A crença Narcísica retorna sobre si mesma por uma constituição psicológica originária dado que a criança entra no mundo pelas palavras nas quais acredita como um norte mínimo de orientação vindo do meio que a circunda.
Contra isso Descartes propôs o desmonte de si mesmo nas Meditações Metafísicas considerando a necessidade de desqualificar duvidando de tudo o que tem como pensamento, restando-lhe agora unicamente o fato de ter que pensar para poder existir por si mesmo, é porque pensa que existe, e se não pensar bem, corre o perigo de deixar de existir por existir para servir a quem o elogia, existir em função de outros, de ideais externos, com a consequente "perda do Eu", então, torna-se necessário, agora, salvar o seu Eu e reorientar-se a partir de si mesmo.
Acreditar é um fenômeno do amor que exige a crença no outro não porque o bebezinho acredite nisso ou naquilo, ele nem sabe ainda o que é o acreditar, que é um fenômeno que surge na relação de sobrevivência desde o mamar e todos os cuidados envolvidos no início e a criança acredita sem nem saber o que significa o acreditar somente lá no futuro é que vai descobrir, se é que vai, que acreditou, e então poderá se voltar para o acreditar como um fenômeno, uma fenomenologia, ele não tinha outra escolha, mas agora tem, e então como ser adulto poderá refazer todo o seu percurso desde a origem tal como mostra Descartes quando escreve as Meditações Metafísicas, somente compreendidas verdadeiramente quando estudadas como a formação do Narcisismo do Pensador.
Descartes é considerado o Pai da Ciência Moderna por ter fundado o Homem que agora Pensa, e que não pensa mais com o pensamento do outro enganador, que explora nele o fenômeno do acreditar.
O Grupo de Estudos sobre o Narcisismo se reune às quintas e domingos às 20:00 horas, para uma leitura atualizada para os tempos de Narcisismo que estamos vivendo.
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