Ninguém até hoje, que eu saiba, usou o whatsapp ou Facebook ou qualquer recurso de mídia social, para desenvolver livros, muito menos, livros com a qualidade dos dois livros que os participantes do Grupo de Estudos do Narcisismo desenvolveram:
A mídia social é como um grande mural, daqueles que existem ainda nas universidades, onde o espaço é livre é postado qualquer tipo de coisa.
A pessoa pode expor suas ideias, e, sendo inteligente, é possível aproveitar para compartilhar material de elevado nível também.
Foi desse modo que comecei a postar minicrônicas em 2014, no momento em que Aécio Neves começou a se posicionar pelo Impeachment, e continuo até hoje.
Na década de 1950, quando da invenção da Televisão, foi decretado fim das escolas: agora, o cidadão teria dentro de sua casa o instrutor, bastava adquirir material didático. Com o avanço da tecnologia, e a chegada do Google, não modificou muito para o autodidata – somente melhorou mais ainda.
Na antiguidade a transmissão cultural era oral. E por meio de manuscritos.
Depois de Gutenberg, passou a existir a reprodução impressa.
Machado de Assis, em “O Jornal e o Livro” (1859), aos vinte anos de idade, advogava que com o jornal, de circulação diária, qualquer pessoa poderia se tornar escritor, publicando seus pensamentos em meio de circulação rápida.
Quer dizer, se um livro era um processo demorado, agora, com o Jornal, tudo ficava mais facilitado.
Machado foi fiel à essa ideia desde o início, com A Marmota, de Paula Brito, até o final de sua vida.
Quase tudo que Machado publicou foi em jornais e revistas – que depois ele recolhia em livros.
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